sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

As “conquistas” do feminismo - (Escritora americana Camille Paglia, autora de Personas Sensuais)

Coluna

Rodrigo Constantino

Análises de um liberal sem medo da polêmica

 

As “conquistas” do feminismo

Recomendo a entrevista das páginas amarelas desta semana na VEJA, com a escritora americana Camille Paglia, autora de Personas Sensuais. Para ela, o feminismo acabou sufocando os homens, cobrando uma coisa e depois lamentando sua própria conquista, ao ver que esse “novo homem” não é exatamente aquele que as mulheres desejavam.
 
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Outro problema é a ideia de que uma mulher rica e poderosa teria automaticamente a felicidade aos seus pés. Nem tão rápido assim, nem tão rápido. Há um trade-off em jogo aqui: perde-se sempre algo para obter alguma coisa em troca.
 
O importante é apenas lembrar que as “conquistas” não são isentas de custo como muitas acreditaram. E a cobrança passou a ser imensa: boa mãe, mulher atraente, dona de casa eficiente, profissional realizada de sucesso, etc. O tiro pode sair pela culatra:
 
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Enfim, não foi tão maravilhoso assim como aquelas feministas da década de 1960 venderam, foi?
Rodrigo Constantino
 

O FEMINISMO é tão bem pensado que planejou o modus operandi ideal...by Ana Caroline Campagnolo

 
O FEMINISMO é tão bem pensado que planejou o modus operandi ideal dos homens que se apresentariam como seus inimigos. Eu odeio o feminismo e não gosto, tampouco, de movimentos masculinistas porque são frutos do feminismo. O mesmo rancor, ilusória tristeza, sensação de perda e necessidade de contra-ataque que se usou para aliciar as mulheres a entrarem no lixo feminista, usa-se para aliciar homens com histórias dramáticas a entrarem em movimentos caricatos, heterogêneos, faccionados e infrutíferos como a "real". Criar homens céticos, desesperançosos, sem carinho e sem admiração pelas mulheres e, de modo geral, inimigos da cortesia e do galanteio é tudo que o feminismo conseguiu ATRAVÉS da "Filosofia da Real". O feminismo odeia a mulher tradicional, mas também odeia a mulher moderna, odeia a mulher; e trabalha para destruir a admiração e necessidade mútua entre os dois sexos e a "real" é o instrumento perfeito:

diz ao homem que deve aprender a não necessitar de mulher,
diz ao homem que a mulher não merece respeito por "x" motivos,
diz que existem diferenças entre as mulheres decentes e as modernetes, mas,
diz, ao mesmo tempo, que só as modernetes existem,
diz, que todo tipo de elogio ou favor prestado a uma mulher sem retorno ou motivo válido é "manginice", coisa de homem fraco.

Construir a imagem de um homem forte como aquele que não precisa da mulher é exatamente o que o feminismo propõe ao sexo oposto: Construir a imagem de uma mulher forte como aquela que não precisa do homem. Se nos pautarmos no conservadorismo ou no cristianismo veremos que mulheres e homens precisam uns dos outros, e as crianças precisam de ambos.

 Tudo isso, no fim, é um grande engodo para acabar com a família. O feminismo constrói uma mulher "independente" e a "real" constrói um homem "desapegado", o casal perfeito da subversão. O casal que jamais conseguirá constituir uma família nos moldes tradicionais, e muitos serão apenas uma dupla de pessoas que jamais será um casal.

 Os membros dessas filosofias poderão alegar, como de fato alegam, que "não são contra a família mas que apenas percebem que a situação está tão ruim que jamais terão uma família na prática", ou que "não são obrigados a casar com qualquer pirigueti". Corrobora essa afirmação a espontosa quantidade de homens solteiros, em idade jovem ou madura, que usam as mais diversas escusas para não manter laços matrimoniais. Vale ressaltar que entre os "solitários" desses grupos é quase impossível encontrar quem faça o sacrifício da castidade ou do sacerdócio. O discurso de "desenvolvimento pessoal" em primeiro lugar desses solteiros solapa toda a bondade, cavalheirismo, cordialidade, gentileza, altruísmo e possibilidade de casamento e família.

 Toda leitura anti-feminismo realmente confiável deve incentivar o homem e a mulher a se amarem mais, se respeitarem mais e mais quererem estar juntos, o resto é tentáculo feminista. Usando um disfarce, uma nova roupagem, uma nova linguagem ou apenas mudando o lado da trincheira – das mulheres para os homens -, tudo que em finalidade desacredita a prática da família é semente feminista.

Aí o sujeito diz: "Ambos os grupos (realistas e conservadores) odeiam o feminismo, seria muito melhor a união de forças contra um inimigo comum do que ambos serem esmagados por ele aos poucos e separadamente. Na guerra o importante são os aliados, após a vitória ocorre a separação e cada um volta a se isolar em seus próprios conhecimentos e vontades. Um grande exemplo disso: a 2ª Grande Guerra. EUA aliando-se à Rússia no combate à Alemanha nazista."

Essa comparação com a guerra foi quase perfeita. EUA e Rússia aliaram-se, de fato, para destruir o nazismo, mas lembre-se que o nazismo foi criado pela própria Rússia. A Rússia financiou, cedeu espaço, incentivou e inclusive estabeleceu acordos com a Alemanha. A URSS criou e usou a Alemanha, e depois usou os EUA, ou sua oportuna participação - para destruir sua própria criação. - Leia a obra: "O grande culpado" de Viktor Suvorv, ou "A Batalha de Moscou" de Andrew Nagorski. Os conservadores... bem, melhor falar por mim mesma: EU não serei usados pela "Rússia feminista" nem para o mal, nem para o suposto bem. Se nos planos de Deus estiver que caiamos ao lado da igreja e da família, nessa terra passageira, então iremos sucumbir com decência. Minha posição é, e será a cada dia reafirmada, de que nenhum conservador se alie a qualquer cria, legítima ou adotada, do feminismo ou do comunismo.

Obs. Não importa quanta chantagem façam contra mim. Não importa que aleguem que sou o diabo, que tenho oito amantes, que sou lésbica ou que sou uma bruxa açoriana. Ainda que vocês conseguissem acabar com a minha reputação, o meu discurso é coerente com a realidade e vocês sempre serão nada mais que um filho bastardo do feminismo.

 Não importa quão falha eu possa ser ou venha a me tornar, não permitirei que nenhuma dissonância cognitiva altere o compromisso do que DIGO com a verdade e a consciência moral. Ainda que eu viesse a descuidar da minha vida prática, não deixaria de me comprometer em defender a família e os demais pilares da cultura ocidental em níveis gerais.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Eslováquia vai tornar inconstitucional casamento gay no país

Eslováquia vai tornar inconstitucional casamento gay no país

O projeto de emenda constitucional precisa do apoio do partido do primeiro-ministro para ser aprovado
O projeto de emenda constitucional precisa do apoio do partido do primeiro-ministro para ser aprovado

O primeiro-ministro eslovaco, Robert Fico, afirmou nesta terça-feira (25), que apoiará um projeto de emenda constitucional que define o casamento como a união de um homem e de uma mulher, tornando impossível o casamento homossexual no país.
 
A oposição cristã-democrata e outros países de centro-direita que redigiram o projeto de emenda precisam do apoio do partido do premier – o partido social-democrata Smer – para obter a maioria necessária para modificar a Constituição.
 
Segundo o primeiro-ministro, a alteração não trará mudanças radicais, pois a proibição já faz parte da lei em vigor no país.
 
Nenhuma forma de união civil de pessoas do mesmo sexo é legal na Eslováquia, país com 5,4 milhões de habitantes onde mais de 70% da população se declara cristã – segundo censo feito em 2011.
 
O Parlamento eslovaco deve discutir o projeto de emenda durante a sessão que começa em 18 de março.
 
eixe o seu comentário no Verdade Gospel.
 
Fonte: Terra
 
Fonte via;

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Ex-homossexual gera polêmica por outdoor em prol da ‘cura gay’

Ex-homossexual gera polêmica por outdoor em prol da ‘cura gay’

Imagem: Reprodução
 
Um ex-homossexual, convertido ao cristianismo, gerou polêmica com a comunidade LGBT dos Estados Unidos, por conta da instalação de um outdoor com um discurso que promove a terapia para gays que queiram mudar seu comportamento.
 
“Nem todo mundo que é está feliz. Você tem opções”, destaca o outdoor do ministério Abba’s Delight, coordenado pelo diretor-executivo Daniel Mingo.
 
A peça permanecerá exposta na cidade de Louisville, Kentucky (sudeste dos EUA), por cerca de noventa dias. Segundo Mingo a aceitação ao tratamento tem sido satisfatória e enquanto houver pessoas buscando orientação e mudança, “não terá como negar-lhes a expressão do amor verdadeiro”.
O ministro cristão declarou que a intenção do grupo é ensinar o verdadeiro amor de Cristo, apontando outras alternativas de viver relações que não sejam firmadas na sexualidade.
 
“Como seguidores de Cristo, queremos alcançar amor verdadeiro em todas as situações, como Ele fez. Quando Ele encontrava pessoas, Ele transmitia amor a eles, mostrando uma outra maneira de viver além da situação em que se encontravam”, conclui Mingo.
 
Deixe seu comentário no Verdade Gospel.
 
Fonte: The Christian Post

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

A Geração Reacionária

A Geração Reacionária

Para surpresa do mundo liberal, católicos estão se levantando para ir às ruas defender a vida e a família tradicional
 

“O reacionário é o que se salva hoje, eu não tenho o menor pudor de ser chamado de reacionário, me chamem de reacionário”[1]. A declaração é de Nelson Rodrigues, um dos maiores ícones da literatura nacional e ferrenho opositor das teses comunistas. No país dos black blocks, dos rojões na cabeça de jornalistas e de crianças incineradas dentro de ônibus, se estivesse vivo ainda hoje, Nelson Rodrigues assistiria sem muita perplexidade à realização de uma de suas crônicas mais famosas: A Revolução dos Idiotas.

Na terra onde pisou Napoleão, porém, o processo parece sofrer um revés. Estampa a capa do semanário francês ultra-liberal Le Nouvel Observateur a seguinte manchete: A Geração Reacionária. O nome é uma forma de simplificar – e, tratando-se de uma publicação liberal, pintar no mesmo nicho várias correntes diferentes, incluindo muitas que são radicais e detestáveis, da época do século 20 – o movimento liderado por católicos, evangélicos e outros conservadores, que tomou as ruas de Paris – e está varrendo a nação da Revolução de 1789 e o terror anti-católico –, lutando por valores tradicionais como a defesa da vida e da família.

A luta desse novo grupo que, ao contrário do que se vê no Brasil, não é subsidiado por nenhum partido político, não se aplica a assuntos políticos de cunho subjetivistas, em que católicos podem prudentemente discordar, mas a uma específica defesa daqueles três temas que Bento XVI chamou de “não negociáveis”[2]:
A tutela da vida em todas as suas fases, desde o primeiro momento da concepção até à morte natural; reconhecimento e promoção da estrutura natural da família, como união entre um homem e uma mulher baseada no matrimônio, e a sua defesa das tentativas de a tornar juridicamente equivalente a formas de uniões que, na realidade, a danificam e contribuem para a sua desestabilização, obscurecendo o seu caráter particular e o seu papel social insubstituível; tutela do direito dos pais de educar os próprios filhos.
Essa realidade faz ecoar no coração do homem aquela certeza que nenhuma ideologia pode cancelar: a lei natural, inscrita na alma por Deus. Diante de uma “cultura relativística e consumista”, em que se nega impunemente todo e qualquer valor moral, ao ponto de confundir-se os fundamentos da humanidade, é mais do que justo que a defesa da vida – desde o primeiro momento da concepção até à morte natural, como lembrava Bento XVI –, e de outros valores igualmente importantes, se torne “o grande campo comum de colaboração” entre católicos, evangélicos, judeus etc[3]. Posto que cada um desses povos, unidos pelos laços da fé num mesmo e único Deus, sofreu na pele a perseguição anti-humana, no século passado, a união desses mesmos povos contra a destruição da família é um dever fundamental.

A luta dessa “geração conservadora” na França, por sua vez, deu-se num contexto de ataque aberto à vida e à família. Em resposta à lei do “casamento homossexual”, introduzida pelo governo socialista (chamada eufemisticamente de “mariage pour tous,” ou “casamento para todos”), uma coalizão de católicos e outras mentes conservadoras formou o “Manif pour tous” – cujos protestos multitudinários em 2013 causaram imensa aflição e embaraço para a classe política francesa. Muitos bispos também apoiaram o movimento, incluindo o mais famoso deles, o Arcebispo de Lyon e Primaz das Gálias, Cardeal Barbarin. Embora o governo tenha aprovado a infame lei, a reação popular foi o bastante para abalar a presidência do socialista François Hollande.

Como medidas ainda mais bizarras (incluindo a procriação assistida e a “barriga de aluguel” para “casais” homossexuais) estavam para ser introduzidas pelo Governo Francês, em 2014, em uma erroneamente nomeada “Lei da Família”, centenas de milhares de franceses mais uma vez foram às ruas, a 2 de fevereiro, em Paris e Lyon. Desta vez, em meio a uma onda de impopularidade, o governo cedeu; a maior vitória para a “Geração Reacionária”. A introdução de livros e programas da distorcida “ideologia de gênero” em escolas públicas está também sob uma barragem de criticismo e boicotes por pais descontentes.

Conservadores e católicos tradicionais em um dos países mais secularizados da terra estão mostrando que uma minoria motivada pode obter feitos em favor da família tradicional e da defesa da vida.

Fonte: Rorate Caeli| Adaptação: Equipe Christo Nihil Praeponere
 
 

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

(Excelente texto) - Quem herdará a Terra? pelo filósofo Luiz Felipe Pondé - (".... A emancipação feminina tornou as mulheres inférteis por escolha....")

Quem herdará a Terra?
Luiz Felipe Pondé
A sociedade secular moderna está condenada. E por quê? Por uma razão muito simples: as mulheres seculares (sem prática religiosa cotidiana) não querem ter filhos. Quando têm, têm um ou dois no máximo.
A emancipação feminina tornou as mulheres inférteis por escolha. Estranho? Nem tanto, vejamos.
Quem herdará a Terra? Os religiosos fundamentalistas cristãos, judeus e muçulmanos. Suas mulheres têm muitos filhos, e as nossas não. Para as nossas mulheres, filhos só depois dos 35, depois da pós, com maternagem terceirizada caríssima. O individualismo moderno nos deixou a todos estéreis e histéricos.
Não, não estou criticando a vida secular nem defendendo a vida religiosa radical. Parafraseando o dito popular, "não é política, imbecil, é demografia".
Nós, seculares, que em grande parte temos simpatia pela teoria evolucionista, esquecemos que seleção natural é demografia. Podemos ter muitas ideias de como o mundo deve ser, mas os fundamentalistas têm mais bebês. E quem decide no final das contas é a população de bebês. Mulheres férteis implicam civilização poderosa.
Essa é a hipótese do livro escrito pelo canadense Eric Kaufmann, professor de política da Universidade de Londres. Claro que os "progressistas" o criticam e acusam a ideia de ser propaganda fundamentalista --como é comum em nosso mundo em que a inteligência cedeu lugar às políticas da difamação.
As suspeitas de que riquezas e conforto (causas culturais e econômicas, e não biológicas) diminuem a fertilidade feminina estão presentes desde a Grécia e Roma (Cícero já falava disso). Adam Smith, no século 18, chamava a atenção para o fato de que o "luxo e a moda" tornam o sexo frágil desinteressado na maternidade.
Já por volta do ano 300 da Era Cristã, os cristãos somavam 6 milhões, enquanto no ano 40 eles eram uns poucos hereges coitados. Logo conquistaram o Império Romano. E não só por conta das mulheres romanas serem vaidosas, ricas e interessadas em sexo, mas não em filhos (exatamente como as nossas). Os homens pagãos eram mais violentos e menos atentos a mulheres e filhos enquanto os cristãos eram do tipo família.
O fator fertilidade não é o único, claro, mas é um fator que em nossos debates inteligentinhos não tem sido levado em conta com a devida reverência.
Enquanto as mulheres seculares hoje têm cerca de 0,5 filho por mulher pronta para maternidade (a partir dos 15 anos), as religiosas (no caso aqui específico de grupos como evangélicos fundamentalistas, amish, menonitas, huteritas e judeus haredi ou ortodoxos) variam de 2,1 a 2,4.
No caso do Estado de Israel, por exemplo, a cada três crianças matriculadas no jardim da infância, uma é haredi. Depois do Holocausto, os haredi eram uma população quase insignificante. Em países do leste do mundo, como Japão, Coreia do Sul, Cingapura, Austrália e Nova Zelândia, o quadro é muito próximo do Ocidente moderno.
A medicina, o saneamento, a tecnologia e Estados mais organizados diminuíram a mortalidade tanto das parturientes quanto das crianças. O efeito imediato foi o crescimento populacional na geração dos "baby boomers". Mas, já no final dos anos 60, as mulheres americanas, canadenses e europeias ocidentais começavam e declinar em fertilidade.
Por quê? A causa são os "valores" seculares. Nós investimos na vida aqui e agora e na realização de desejos imediatos. E, para piorar, as universidades ficam publicando pesquisas dizendo que casais sem filhos são mais felizes. Além de não termos filhos, ainda fazemos passeatas para matá-los no ventre das mães com ares de "direitos humanos".
Família cansa, filho dá trabalho, custa caro, dura muito. Os seculares escolhem não ter filhos, os religiosos escolhem tê-los.
Mas não é só a fertilidade que coloca os religiosos em vantagem. Os grupos mais fechados detêm uma alta retenção da sua prole: colégios comunitários, shoppings, redes sociais, colônias de férias, casamentos endógenos, calendários festivos, baladinhas de Jesus (ou similares). Sempre juntos.
Enfim, a pílula vai destruir a civilização que a criou. Risadas?
Divulgação: www.juliosevero.com
Leitura recomendada:
Mulheres estão esperando mais para ter filhos e um número recorde delas são solteiras

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segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

O livro: A intolerância dos tolerantes do calvinista Dr. D.A. Carson da Editora Cultura Cristã da Igreja Presbiteriana do Brasil é notícia no Jornal O Globo

A intolerância dos tolerantes
 
 
Rodrigo Constantino
Publicado:
 
O título deste artigo vem de um livro do teólogo canadense D.A. Carson, e pode parecer paradoxal à primeira vista. Afinal, como pode haver tolerantes intolerantes? Após uma reflexão, porém, a ideia fica mais clara. Há um grupo cada vez maior de pessoas que, em nome da tolerância, demonstra incrível intolerância com aqueles de quem divergem. Carson argumenta que a “nova” tolerância representa uma forma peculiar de intolerância. Antes, tolerar era aceitar a existência de pontos de vista diferentes, conviver com eles, ainda que os combatendo.

Talvez o melhor exemplo dessa tradição seja a frase atribuída a Voltaire, que teria dito para Rousseau: “Não concordo com uma só palavra do que dizeis, mas defenderei até a morte o vosso direito de dizê-lo.” Vale notar que Voltaire considerava Rousseau um “poço de vileza”. Isso é importante, pois o ato de tolerar era nobre justamente porque o filósofo rejeitava claramente o pensamento e até a pessoa a quem estendia sua tolerância. Tolerar era aceitar as diferenças, não abraçá-las como nobres em si.

Hoje, significa aceitar os diferentes pontos de vista como se fossem igualmente válidos, uma mudança que parece sutil, mas tem grandes consequências práticas. Agora, o “tolerante” precisa tomar qualquer opinião como verdadeira. Em vez de aceitar a liberdade de expressão de opiniões contrárias, ele deve acatar todas essas opiniões.

Essa mudança de paradigma dentro do próprio Ocidente vem pavimentando a estrada da possível destruição de seus principais valores, assim como a cultura ocidental como a conhecemos. Não precisamos apenas tolerar as ideias islâmicas, por exemplo, com o direito até mesmo de combatê-las; devemos abraçá-las como igualmente válidas, ou “apenas diferentes” das próprias ideias que fundaram a cultura de liberdade ocidental.

Thomas Sowell diz que há poucos mais dogmáticos do que aqueles que falam em diversidade o tempo todo. Com ironia, manda perguntar, da próxima vez que escutar um “progressista” enaltecendo a importância da diversidade, quantos conservadores existem no departamento de sociologia de sua faculdade.

Na verdade, os movimentos sociais de “minorias” costumam demonstrar bastante intolerância com certos grupos, como o de liberais e conservadores, principalmente os religiosos. A tolerância dos “tolerantes” é bem seletiva e limitada, na prática. Podem demonizar as elites, o homem branco ocidental, os ricos, os católicos, os “neoliberais”, e ainda conseguem posar de defensores da diversidade e da tolerância depois. Incoerente, não?

Algumas feministas destilam verdadeiro ódio aos homens e às mulheres que se recusam a aderir ao discurso de vitimização do “sexo oprimido”. Veganos não toleram aqueles que pensam que animais podem e devem servir de alimento ao homem. Racialistas chamam de traidores, com baba de ódio escorrendo pelo canto da boca, aqueles negros que se recusam a aplaudir a segregação da humanidade com base na “raça”. Membros do movimento gay demandam mais tolerância, ao mesmo tempo em que repudiam com veemência aqueles que simplesmente não gostam ou não querem perto de si homossexuais. Onde está a verdadeira intolerância? Todos são obrigados a achar “lindo” o amor entre dois homens? Se fosse para usar o conceito tradicional de tolerância, esses que não gostam ou sentem aversão (e não fobia) a gays teriam, sem dúvida, que aceitá-los e manter o devido respeito como seres humanos que são. Mas é só. Tolerar não deve ser sinônimo de gostar, aprovar, aplaudir ou mesmo conviver. Discriminar é separar, selecionar, e todos devem ser livres para escolher com quem querem compartilhar seus momentos.

Quem se coloca contra todo tipo de discriminação ou preconceito é, no fundo, hipócrita. Bastaria uma reflexão rápida e honesta para constatar que ele também discrimina e tem sua cota de preconceitos. Talvez, contra liberais que escrevem neste jornal. Talvez, contra um pastor evangélico. Talvez, contra um capitalista burguês que gosta de Miami.

Enquanto as escolhas forem voluntárias e a segregação for pacífica, a tolerância está sendo praticada. Eu, que abomino o socialismo, pois sacrificou a vida de milhões de inocentes (inclusive os gays) no altar da utopia, tolero socialistas. Mas pretendo continuar combatendo esta ideologia nefasta no campo das ideias, e selecionando minhas próprias amizades, que englobam gays, por exemplo, mas não petistas.

Intolerância? Não. Apenas minha liberdade de escolha. Esta que tantos “tolerantes” detestam, pois gostariam de impor sua visão de mundo estreita e uniforme.


Fonte via:
Leia mais sobre esse assunto em 
http://oglobo.globo.com/opiniao/a-intolerancia-dos-tolerantes-11493018#ixzz2sUYmK5EC

(Vídeo) - Ideologia de Gênero - Resumo - (são apenas 5 minutos)

Na gênese da "ideologia de gênero", temos o movimento feminista radical dos anos 60 e 70, com apoio da filosofia marxista e nas ideias da filósofa-ideóloga francesa Simone de Beauvoir - que disse "ninguém nasce mulher, mas sim torna-se mulher" - a "ideologia de gênero" vai chegar até as conferências da ONU (Organização das Nações Unidas) sobre a mulher no Cairo (1994) e em Pequim (1995), e desenvolver uma perspectiva fascista e destruidora do conceito de homem e mulher.

(Vídeo) - Quem financia a esquerda mundial?

Publicado em 31/01/2014
          
O ativista conservador David Horowitz foi ao programa do Glenn Beck para falar sobre seu novo livro: The New Leviathan. Este livro contém dados e comparações entre os financiamentos dos grupos conservadores e progressistas em diferentes áreas. Fica evidente que as iniciativas conservadores possuem absurdamente menos financiamento do que as ONGs e entidades esquerdistas. Quem financia a esquerda mundial?

 

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

O “beijo gay” de “Amor à Vida”, da TV Globo, foi, na verdade, expressão de machismo numa novela heterofóbica e que detestava as mulheres

03/02/2014
às 4:43

O “beijo gay” de “Amor à Vida”, da TV Globo, foi, na verdade, expressão de machismo numa novela heterofóbica e que detestava as mulheres


O beijo da família gay Doriana, em que mulher é só empregada
O beijo reacionário da família gay Doriana, em que mulher é só empregada
 
Ai, que preguiça! Aqui e ali se pergunta por que não escrevi sobre o “primeiro beijo gay” nas novelas, se estou fugindo de temas polêmicos… Ô se estou!!! Como podem ver, aqui, na Folha ou na Jovem Pan, só tenho aplaudido consensos, não é mesmo? Tenham paciência! Mas se é para embarcar na polêmica dando algum relevo ao que não tem a menor importância, então vamos tratar do que interessa. Não escrevi porque estava tomando sol, entendem? Preciso elevar a minha vitamina D… Tenho, nos períodos de inverno, aquele branco meio cadavérico, mas não porque não goste de sol. É falta de tempo mesmo. Vi depois. Beijo gay? Desculpem a falta de jeito e talvez alguns fiquem chocados, mas beijo sem língua não vale.
 
O beijo entre Félix (Matheus Solano) e Nico (Thiago Fragoso) foi só um pouquinho mais ousado do que o trocado pelos atores Vida Alves e Walter Forster na novela “Sua Vida me Pertence”, de 1951, dez anos antes de eu nascer. E, santo Deus!, eu já tenho 52! Foi um beijo que não ousou dizer seu nome. Terno, sim, todo casinha, uma transa, assim, literalmente papai-e-papai — num mundo, aliás, em que, se notaram bem, mulher só servia como empregada: Félix, Nico, o pai rabugento e estropiado, os dois garotos e… a mulher de uniforme branco. Se houvesse um cachorrinho na casa, não seria uma cadelinha, pelo visto. E já trato da misoginia escancarada dessa novela.
 
Pra começo de conversa, não é o primeiro beijo gay em novela. Já houve um lésbico numa da Record, não? Segundo consta — e não vi mesmo —, há duas jovens se pegando no BBB, com beijos de boca destrancada, não é isso? Duas questões, então, se colocam:

– beijo gay de mulheres não vale? Não é revolucionário o bastante?

– beijo entre mulheres não provoca frisson político? Por que não?
 
Explico. Porque as mulheres, vejam vocês, ainda são, sim, discriminadas de várias formas no país e na política. A militância gay — e não venham torrar a minha paciência com mimimi — não gosta muito das lésbicas, como elas sabem e como eles sabem. Mais: o beijo lésbico não gera muita confusão porque, no fim das contas, boa parte da macharia “curte o lance” — não é mesmo? E as mulheres são oferecidas, a exemplo do que ocorre no BBB, à “espiação” (se me permitem, com “s” mesmo…) e à expiação. Ou por outra: o rala-e-rola entre as moças serve ao voyeurismo masculino; aquele feito por homens não costuma excitar a imaginação das mulheres — não há testemunhos a respeito que eu saiba; não interessa aos homens heterossexuais e é dirigido exclusivamente ao público gay — aos, em suma, homens, que seguem sendo protagonistas, porque homens, da militância gay.
 
No fim das contas, seja pela qualidade do beijo — aquela coisa de boca fechada, quase com nojinho —, seja pelo protagonismo político que a coisa ganhou, e dado que já houve beijo lésbico, bem mais quente —, foi, de verdade, um beijo ainda machista, de uma cultura idem. Porque, convenham, ninguém gosta tanto do universo masculino como os gays, certo?
 
Essas coisas são tramas do marketing, entendo. Foi um primeiro passo. Agora, aguarda-se algum tempo até a língua, quem sabe?, a depender da reação do público. Aqui e ali, no entanto, vejo gente dizendo: “Ah, mas foi bonito, né, gente? Não pareceu sacanagem”. Claro que não! Gays quando se beijam estão fazendo a revolução universal. Ah, tenham paciência!
 
A novela

Vi pouco a novela porque, como podem notar, estou sempre trabalhando naquele período. E não vai preconceito nenhum. Já acompanhei algumas com interesse. Gosto de Manoel Carlos, o que vem aí… Não sei como vai ser desta vez. Suas tramas costumam ter poucas peripécias e apelar quase nada ao “maravilhoso”. Passei a acompanhar alguns capítulos da novela de Walcyr Carrasco porque me falaram da atuação espetacular do ator Matheus Solano, que me pareceu, de fato, muito bom, com um tempo para a comédia e para a ironia de quem entende o seu ofício.
 
Dá para compreender por que sua personagem chamou tanto a atenção. Os demais eram de uma pobreza dramática e agrediam de tal sorte a verossimilhança que beiravam o patético. O pai homofóbico, representando por Antonio Fagundes (nada a ver com as qualidades do ator), era um caricatura grotesca. Aliás, tudo bem penado — chamem pela memória —, o único casal, digamos, convencional, próximo da esmagadora maioria dos brasileiros, eram Paloma e Bruno, tão excitantes como um pudim de isopor. No fim das contas, a equipe de Carrasco não tinha, de verdade, nada a escrever sobre os dois porque não consegue, em suma, ver transcendência nenhuma no amor de um homem e de uma… mulher.
 
Misoginia 1 - Pillar: corna profissional termina nos braços do motorista que era bandido
Misoginia 1 – Pillar: corna profissional termina nos braços do motorista que era bandido
 
Misoginia 2 - Ela também tinha razões para ser má, mas a "piranha" terminou eletrocutada
Misoginia 2 – Ela também tinha razões para ser má, mas a “piranha” terminou eletrocutada
 
Os demais casais heterossexuais que se firmaram tinham sempre uma nota de rodapé de “diferença”: a ricaça mais velha pega o motorista fortão; o médico recém-formado, uma enfermeira coroa; um alto executivo escolhe uma ex-chacrete exuberante da periferia; uma periguete pobre e maluca se interessa por um desocupado profissional que depois vira funkeiro ou sei lá o quê; até a mãe de família, mulher do dono de um boteco, se revela uma ex de um diretor de hospital, sai de casa para viver o romance, volta para o marido bronco, do nada, sem revelar nem por que foi nem por que voltou…
 
Mas nenhum casal representou, digamos, a heterossexualidade que se mostrava doentia e decadente como César, o pai homofóbico (severamente punido; quem mandou?), e Aline, aquela que, vá lá, inicialmente, tinha motivos para se vingar, mas foi além da conta — uma psicopata talvez. Para ela e para ele, não houve remissão, não! De jeito nenhum! César é severamente punido por seu amor à moda antiga — e, até onde se sabe, ele foi um bom marido para a jovem mulher, sinceramente apaixonado. Termina seus dias dependente do filho que tanto desprezou.
 
Misoginia 3 - Sempre garota de programa, só é salva pelo mordomo
Misoginia 3 – Sempre garota de programa, só é salva pelo mordomo
 
Deem um bom motivo para a mudança da “bicha má”. Essa história de que Félix foi salvo pelo público é conversa mole. Errado! Walcyr Carrasco conduziu a história para fazer da personagem a verdadeira vítima — vítima do pai homofóbico. Ele só jogou uma criança numa caçamba, internou a irmã num hospício, tramou o sequestro da sobrinha, chantageou pessoas e até tentou matá-las porque “pápi porderoso” não lhe dizia um “eu te amo”. Que o tenha feito ao som de Mahler, numa citação completamente despropositada do filme “Morte em Veneza”, de Visconti, só serve para esconder o ridículo numa gramática aparentemente grandiosa, profunda, humana.
 
Já as mulheres… Pobres mulheres! Uma das protagonistas era uma corneada profissional e acaba se consolando nos braços do motorista filósofo, um ex-bandido. A mulher da bicha continuou, na prática, garota de programa — só no último capítulo ela se redime, para cair nos braços do… mordomo! Walcyr Carrasco parece ser fascinado pela ideia dos amores, digamos, ancilares. Não por acaso, Aline era, originalmente, secretária de César.
 
Sempre que a palavra “bicha” foi empregada em tom pejorativo, ou foi na boca de César — criado para causar repulsa — ou do próprio Félix. Ou, em suma, era “coisa de bichas” (e elas podem se xingar entre si que ninguém tem nada com isso; se, um dia aprovarem a tal lei anti-homofobia, isso não renderá processo) ou de gente detestável. Já a tal Aline, coitada, foi xingada de “piranha” na novela pelas pessoas as mais beatas — incluindo a personagem do excelente Ary Fontoura, cujo nome não lembro. Curioso: Aline morre eletrocutada, sem perdão; Félix encerra a novela, de mãos dadas com o pápi, ao som de Mahler, dizendo “eu te amo”. O que deu o clique na cabeça do malvado? Ter ido vender hot-dog na periferia? Ocorre, meus queridos, que Félix era essencialmente bom; o pai é que tinha feito dele um monstro.
 
E, claro!, não poderia deixar de falar de Amarílis, aquela que tinha vocação para destruir o romance de gays e lhes roubar a criancinha, impedindo-os de formar aquela Família Doriana mostrada antes do beijo gay sem língua. Psicopata? Mulher má? Personagem frequente na vida de casais gays? Sei lá eu. O fato é que aquela que transformou seu útero numa espécie de gaveta, mala ou estufa deveria, a gente ficou sabendo, se conformar com o seu papel de gerar crianças para o casal de machos.
 
Beijo gay? Não tem a menor importância e, reitero, do jeito como foi dado, foi mais machista do que propriamente revolucionário. Só demagogos de quinta fingem de escandalizar com isso. Relevante nessa novela — e cumpre verificar se será uma tendência na Globo — é o desdém pela chamada “heteronormatividade”, o elogio das famílias as mais exóticas — desde que não seja a ainda convencional — e, insisto, a misoginia, o desprestígio escandaloso a que foram submetidas as mulheres, quase sem exceção.
 
Até um terrorista palestino encontrou seu lugar no mundo dos justos. César, o “homofóbico”, termina seus dias babando e chorando; Aline, a “piranha”, foi eletrocutada. Amarílis, a “cobra”, acaba sozinha. Ah, sim: o diretor administrativo de um hospital contrata o diretor clínico, que acabara de conhecer, e já é convidado para um uísque, entendem? Fossem homem e mulher heterossexuais, estaria caraterizado um caso de assédio… Sendo como é, não.
 
Mas o Brasil parou, segundo o Fantástico, para aplaudir “o primeiro beijo gay”, ainda que a novela tenha sido uma chanchada heterofóbica e, acima de tudo, misógina. Vem aí “Em Família”, de Manoel Carlos. Se houver heterossexuais andando sobre duas patas, logo vai aparecer alguém para apontar um perigoso retrocesso.
 
Homofóbico no chão: cego, com derrame, dependente de Félix. Demorou, mas Cesar aprendeu a lição. Ao som de Mahler!
Homofóbico no chão: cego, com derrame, dependente de Félix. Demorou, mas César aprendeu a lição. Ao som de Mahler!
Texto publicado originalmente às 2h21
Por Reinaldo Azevedo

Franceses vão às ruas contra casamento gay (ideologia de gênero e diversidade) legalizado no país

Franceses vão às ruas contra casamento gay legalizado no país

Organizadores estimaram que o número de participantes chegou a 500 mil em Paris
Organizadores estimaram que o número de participantes chegou a 500 mil em Paris

Milhares de manifestantes se reuniram em Paris e em Lyon em um protesto contra a legalização do casamento gay e outras propostas favoráveis aos direitos dos homossexuais na França. As marchas organizadas pelo movimento Manif Pour Tous (Manifestação Para Todos, em tradução livre) uniram católicos tradicionalistas e muçulmanos ultraconservadores que acusaram o presidente François Hollande de ter “fobia de família”. “Hollande, não queremos a sua lei!”, gritava a multidão.
 
Os organizadores estimaram que o número de participantes chegou a 500 mil em Paris, mas a polícia da capital calculou cerca de 80 mil pessoas no protesto. Além de se oporem ao casamento de pessoas do mesmo sexo, legalizado em abril do ano passado, os conservadores tentam barrar projetos de reprodução assistida e de acesso a barrigas de aluguel e à fertilização in vitro para casais homossexuais.
 
O governo nega as especulações de que pretende avançar na questão, mas a ala conservadora parece não acreditar. “Queremos dar uma advertência ao governo. Todas as crianças precisam de um pai e de uma mãe”, afirmou Ludovine de la Rochère, uma das líderes do movimento, à rádio França Internacional. Rumores sobre a suposta implantação de um programa educacional conhecido como “ABC da igualdade” nas escolas primárias francesas também geram indignação entre os conservadores.
 
O programa, que teria o objetivo de ensinar as crianças sobre a teoria do gênero e lutar contra os estereótipos de meninas e meninos na escola, é interpretado como uma tentativa de impor a negação da diferença entre os sexos e promover a homossexualidade. Os opositores dizem que, com o projeto, crianças seriam incentivadas a rejeitar suas próprias identidades sexuais e a se masturbarem. Em entrevista à agência France-Presse, Abdel e Said Ahmet, dois pais de família argelinos, consideraram que “é a família que deve ser responsável pela educação sexual, e não o governo”. Em 19 de janeiro, conservadores também promoveram uma Marcha pela Vida em oposição ao aborto.
 
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Fonte: Correio Braziliense
 
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Pensando Biblicamente sobre o Aborto





Pensando Biblicamente sobre o Aborto
Randy Alcorn
30 de Janeiro de 2014 - Vida Cristã

Alguns defensores do aborto afirmam que suas crenças têm a Bíblia como base. Eles afirmam que a Bíblia não proíbe o aborto. Eles estão errados. A Bíblia, de fato, proíbe enfaticamente a morte de pessoas inocentes (Êxodo 20:13) e considera claramente o nascituro como sendo um ser humano digno de proteção (21:22-25).

Jó descreveu graficamente a forma como Deus o criou antes de ele nascer (Jó 10:8-12). O que estava no ventre de sua mãe não era algo que poderia tornar-se Jó, mas alguém que era Jó—o mesmo homem, só que mais jovem. Para o profeta Isaías, Deus diz: “Assim diz o SENHOR, que te criou, e te formou desde o ventre, e que te ajuda” (Isaías 44:2). O que cada pessoa é, e não apenas o que ela pode se tornar, esteve presente no ventre de sua mãe.

Salmo 139:13-16 pinta um retrato vívido do envolvimento íntimo de Deus com uma pessoa antes de seu nascimento. Deus criou o “interior” de Davi, não no nascimento, mas antes do nascimento. Davi diz ao seu Criador, “tu me teceste no ventre de minha mãe” (versículo 13). Cada pessoa, independentemente de sua filiação ou deficiência, não foi fabricada em uma linha de montagem cósmica, mas criada pessoalmente por Deus. Todos os dias de nossas vidas são planejados por Deus antes de virmos a ser (versículo 16).

Meredith Kline observa: “O que há de mais importante a respeito da legislação do aborto na lei bíblica é que não há legislação nenhuma. Era tão inconcebível que uma mulher israelita pudesse desejar um aborto que não havia necessidade de mencionar esse crime no código penal”. Tudo o que se precisava para proibir o aborto era o mandamento “Não matarás” (Êxodo 20:13). Todo israelita sabia que o nascituro era uma criança. Assim como nós sabemos, se formos honestos. Nós todos sabemos que uma mulher grávida está “carregando uma criança”.

Toda criança no ventre é obra de Deus e faz parte do seu plano. Cristo ama essa criança e provou isso, tornando-se semelhante a ela - ele mesmo passou nove meses no ventre de sua mãe.

Assim como os termos criança e adolescente, embrião e feto não se referem a seres não humanos, mas a seres humanos em diferentes estágios de desenvolvimento. É cientificamente incorreto dizer que um embrião humano ou um feto não é um ser simplesmente porque ele está em uma fase mais prematura do que uma criança. Isso é a mesma coisa que dizer que uma criança não é um ser humano, porque ele ainda não é um adolescente. Será que alguém se torna mais humano quando cresce? Se assim for, então os adultos são mais humanos do que as crianças, e os jogadores de futebol são mais humanos do que os jóqueis. Algo que não é humano não se torna humano ou mais humano ao ficar mais velho ou maior; tudo o que for humano é humano desde o início, ou não é humano de jeito nenhum. O direito à vida não aumenta com a idade e o tamanho; caso contrário, as crianças e os adolescentes teriam menos direito de viver do que os adultos.

Uma vez que reconhecemos que os nascituros são seres humanos, a questão sobre o seu direito de viver deve ser resolvida, independente da forma como foram concebidos. É desigual a comparação entre os direitos das mães e os direitos dos bebês. O que está em jogo na grande maioria dos abortos é o estilo de vida da mãe, em oposição à vida do bebê. Nesses casos, é justo que a sociedade espere que um adulto viva temporariamente com um inconveniente, se a única alternativa é matar uma criança.

Os defensores do aborto desviam a atenção da grande maioria dos abortos (99%) ao colocarem o foco sobre o estupro e o incesto por causa do fator simpatia. Eles dão a falsa impressão de que a gravidez é comum nesses casos. No entanto, nenhuma criança é um “produto desprezível de um estupro ou incesto”, mas sim uma criação de Deus única e maravilhosa feita à sua imagem. Para uma mulher vitimizada, pode ser muito mais benéfico ter e carregar uma criança do que saber que uma criança morreu em uma tentativa de reduzir o seu trauma.

Quando Alan Keyes se dirigiu aos alunos do ensino médio em uma escola em Detroit, uma menina de treze anos de idade perguntou se ele faria uma exceção para o estupro em sua posição pró-vida. Ele respondeu com esta pergunta: “Se o seu pai estuprasse alguém, e nós o condenássemos por esse estupro, vocês acham que seria certo se, em seguida, nós disséssemos: ‘OK, pelo fato de seu pai ter sido culpado do estupro, nós mataremos você?” A classe respondeu: “Não”. Quando lhe perguntaram por que uma garota teria que passar por uma gravidez, quando algo tão horrível aconteceu com ela, com sabedoria, ele fez a seguinte analogia:

Vamos supor que os Estados Unidos se envolvessem em uma guerra quando você tivesse 19 anos. E, sabemos que, em guerras no passado, tivemos um recrutamento e as pessoas de sua idade eram recrutadas e enviadas para a guerra, certo? Então você teria que ser enviada. Você teria que viver em um campo de batalha. Você teria que arriscar a sua vida. E muitas pessoas, de fato, arriscam suas vidas, vivem em dificuldades todos os dias e, no final, elas morrem. Por quê? Elas estavam defendendo o quê? Nosso país e a sua liberdade. Elas tiveram que passar por dificuldades pela causa da liberdade, não é mesmo.

O princípio da liberdade é que nossos direitos vêm de Deus. Você acha que é errado pedir que as pessoas façam sacrifícios para manter o nosso respeito por esse princípio? ... Só que eu não acredito que seja certo pegar essa dor e torná-la pior... você sabe o que eu acrescento se eu permitir que se faça um aborto? Estou acrescentando o peso daquele aborto. E, em algum momento, a verdade de Deus que está escrita em seu coração retorna a você. E você é ferido por essa verdade.

Portanto, eu não acho justo, nem para a criança e nem para a mulher, deixar que esta tragédia tire a vida de ambos, a vida física da criança e a vida moral e espiritual da mãe. E nesta sociedade, eu acho que fazemos um mal terrível a ambos, porque não temos a coragem de nos posicionarmos a favor do que é verdadeiro. (ProLife Info Digest, 2 de fevereiro de 2000)

Em seu livro, Victims and Victors [Vítimas e Vencedores], David Reardon e associados trazem a experiência de 192 mulheres que ficaram grávidas como resultado de estupro ou incesto. Acontece que quando as vítimas da violência falam por si, a opinião delas sobre o aborto é quase unânime e exatamente o oposto do que a maioria poderia prever: quase todas as mulheres entrevistadas disseram que se arrependeram de abortar seus bebês concebidos através de estupro ou incesto. Dentre as mulheres que deram uma opinião, mais de 90 % disseram que desencorajariam outras vítimas de violência sexual a fazerem abortos. Nenhuma das que deram à luz uma criança expressou arrependimento.

A imposição de pena de morte ao filho inocente de um agressor sexual não traz nenhuma punição ao estuprador e nenhum benefício para a mulher. Criar uma segunda vítima nunca desfaz o dano causado à primeira. O aborto não traz a cura para uma vítima de estupro.

Os discípulos de Cristo não conseguiram entender como as crianças eram valiosas para ele, então eles repreendiam aquelas pessoas que tentavam trazê-las para perto dele (Lucas 18:15-17). Porém Jesus disse: “Deixai vir a mim os pequeninos e não os embaraceis, porque dos tais é o reino de Deus”. Ele considerou as crianças como parte do seu reino, e não uma distração.

A visão bíblica sobre os filhos é que eles são uma bênção e uma dádiva do Senhor (Salmo 127:3-5). No entanto, a cultura ocidental trata as crianças como obrigações. Temos de aprender a ver todas as crianças como Deus as vê, e devemos agir em relação a elas conforme ele nos manda agir. Devemos defender a causa do fraco e do órfão; manter os direitos dos pobres e dos oprimidos, salvar os fracos e os necessitados e libertá-los dos ímpios (Salmo 82:3-4).

Cristo afirmou que tudo o que fazemos, ou deixamos de fazer, aos filhos de Deus que são mais fracos e vulneráveis, nós fazemos, ou deixamos de fazer, a ele. No julgamento, “O Rei, respondendo, lhes dirá: Em verdade vos afirmo que, sempre que o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.” (Mateus 25:40).

Fonte: http://www.ministeriofiel.com.br/artigos/detalhes/636/Pensando_Biblicamente_sobre_o_Aborto