domingo, 22 de junho de 2014

Isabela Raposeiras, um exemplo de dignidade diante da escória moral da espécie humana

Isabela Raposeiras, um exemplo de dignidade diante da escória moral da espécie humana

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Tomei um merecido puxão de orelha de um leitor por ter demorado a falar do caso de Iabela Raposeiras, empresária e dona do Coffee Lab, um laboratório de torra, desgustação e preparo de cafés.
O fato é que após as declarações canalhas de Juca Kfouri e José Trajano atacando a “elite branca” que vaiou Dilma no jogo de estréia da Copa no Itaquerão, muitos se pronunciaram diante de tamanha afronta dos jornalistas petralhas. Isabela Raposeiras foi uma delas. Veja o texto publicado em 16 de junho na página do Coffee Lab no Facebook, que até o momento já teve 19,800 compartilhamentos e 29,000 curtidas:
Descobri na semana passada que faço parte de uma minoria que sofre preconceito e discriminação: a elite branco-europeia nascida no Brasil. Sim, sou branca e, pelo jeito, elite. Tenho uma empresa que emprega (e paga acima do mercado) há 10 anos. Pago TODOS os impostos (motivo de incredulidade e chacota por parte de familiares). Pago no mínimo 3 vezes mais aos meus fornecedores de café, podendo chegar a 5. Poderia ter comprado os caríssimos ingressos para a abertura da copa brasileira. Apenas não o fiz por não apoiá-la desde seu anúncio, anos atrás. Conquistei, trabalhando honesta e enlouquecidamente, cada vitória e crescimento, da empresa e na minha vida pessoal. Não sentirei vergonha pelas minhas conquistas, pelo meu status social, pela minha pele branca. E minha empresa, certamente, faz muito do que o governo deixa de fazer, ajudando famílias, fazendo doações e, especialmente, pagando dignamente – fornecedores e funcionários. Sou parte desta nação, tanto quanto aqueles que têm outro tipo de ascendência ou que sofrem exatamente pela negligência dos que me discriminam. Discriminação é crime e minha voz é representativa, sim.
Acho que já passou da hora de começarmos a empreender boa parte de nosso esforço dialético naquilo que defino como a revisão do estatuto ético do esquerdismo. Em suma, muitos esquerdistas se acham os arautos da moralidade, quando na verdade são verdadeiros criminosos morais.
Um desses crimes morais se encontra no fato deles odiarem o empreendedorismo, mas criarem uma situação onde não se produz qualquer forma de riqueza. Ou seja, todos aqueles que produzem qualquer forma de riqueza passam a ser odiados por pessoas que fingem defender os pobres. Essa postura, representando o cúmulo da depravação humana, é proferida por radicais de esquerda, que deveriam se envergonhar de suas declarações. O problema é que eles se orgulham do que dizem. Costumo dizer que temos parte de responsabilidade nisso, principalmente por não termos sido extremamente contundentes ao denunciar a imoralidade deste tipo de comportamento.
Já vi pelas redes sociais esquerdistas satirizando Isabela por ela ter reclamado de preconceito. Na ótica destes esquerdistas, quem é da “elite branca” não pode reclamar de nenhuma forma de tratamento desigual ou ofensivo. Só que isso encerra mais outro crime moral: a proposta deliberada por tratamento discriminatório. Qualquer pessoa com o menor traço de ética sabe que se um negro não pode ser desqualificado por ser negro, um branco também não pode ser desqualificado por ser branco. Assim como se um pobre não pode ser desqualificado por ser pobre, um rico também não pode ser desqualificado por ser rico. Mas novamente, isto é ética básica, que a extrema-esquerda não compreende.
É hora de compararmos o abismo moral que separa Isabela da extrema-esquerda:
  • Isabela obtem seu dinheiro a partir de seu esforço e talento, radicais de esquerda apenas promovem a usurpação do dinheiro de pessoas que se esforçaram e/ou possuem talento
  • Isabela valoriza o mérito, radicais de esquerda odeiam
  • Isabela pertence a uma moral que diz “se quero algo, corro atrás”, radicais de esquerda cultuam um mindset baseado em inveja destrutiva; isto é, se o outro tem, que este seja odiado pelo que tem
  • Somente as pessoas que geram valor, como Isabela, são capazes de fazer um país ficar mais rico (e, consequentemente, melhorando a vida dos pobres); enquanto isso, os radicais de esquerda só tomam ações que fazem um país ficar mais pobre (como resultado, a vida dos pobres piora – basta analisar a vida dos venezuelanos, cubanos e chineses para notar esta verdade incontestável)
  • Isabela gera valor, os radicais de esquerda destróem valor
  • Isabela valoriza um Brasil para todos, enquanto os radicais de esquerda promovem ódio racial, seguindo ipsis literis o modelo nazista
Lembro, inclusive, que Isabela apenas se comporta como a maioria dos brasileiros. E, é claro, ela recebe menções especiais por ter conquistado sucesso. Mas, em termos morais, ela é igual a boa parte dos brasileiros. E nos mesmos termos morais, completamente oposta aos esquerdistas.
Enfim, quem devia se envergonhar é o esquerdista. É nosso papel demonstrar a imoralidade de qualquer um deles que venha com esse discurso de “elite branca”, promovido por Trajano e Kfouri, e aproveitado pelos líderes petistas.
Estamos moralmente legitimados a excluir de nosso círculo de amizades qualquer um que venha com esse papinho criado por Trajano e Kfouri. Pessoas que usam esse tipo de discurso constituem a escória moral de nossa espécie. Eles não tem absolutamente nada a agregar de valor, e suas ideias, quando implementadas a risca, só trazem destruição, selvageria e barbarismo.
Em um papo reto: quem esse pessoal acha que é para se achar no direito de patrulhar pessoas dignas como Isabela Raposeiras? A reação em favor de Isabela, vista nas redes sociais, é um exemplo de que a moral de uma sociedade civilizada é capaz de vencer o ódio da extrema-esquerda.
Fonte: http://lucianoayan.com/2014/06/21/isabela-raposeiras-um-exemplo-de-dignidade-diante-da-escoria-moral-da-especie-humana/

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